O sol nasce todos os dias e todos os dias acordamos pra mais
um dia.
Claro que pra toda regra a exceção, então para os que
desafortunadamente não acordaram hoje o mundo acabou.
Na maior parte das vezes nem nos damos conta da mecânica do
mundo, esta engrenagem criada para que nós os seres humanos inteligentes e
desenvolvidos viéssemos a ser mais felizes. Quanta ilusão. Ficamos ao invés
disso presos a um sistema muitas vezes arcaico e com raras exceções, funcional.
O mínimo que posso dizer desta engrenagem criada para vivermos em sociedade. Funcional.
É o sol nasce todos os dias. Até uma criança sabe que mesmo
acordando num dia chuvoso e sombrio, lá, bem acima das nuvens o sol continua a
brilhar. Vai-se a chuva, vão-se as nuvens e o sol retorna trazendo sua luz ao
mundo.
Então, para os que desafortunadamente não acordaram o mundo
já acabou. E não estou falando da morte física, mas da morte pior que é a morte
de estar vivo-morto, como os zumbis dos filmes de terror. Abrem os olhos, já
não veem o sol, já não veem a vida, já não veem o amor. Mortos-vivos num mundo
que agoniza por sentir falta de seus filhos, aqueles que brincavam, amavam,
choravam e aqueles que estavam vivos assim como o sol e a terra.
Por que ainda insistimos em ser o que não somos. Desistimos
de nossos sonhos. Temos medo.
Porque deixamos de acreditar em nossos sonhos por medo de
não realizá-los. Porque o "mundo" a sociedade nos chama a sermos
adultos a nos ajustarmos ao sistema a sermos parte dele. Sob a alcunha de se
arriscarmos sair dele, seremos excluídos, rejeitados, banidos.
Então, o sol nasce, mais um dia, mais uma chance de
acordarmos. Mais uma chance de revermos nossas vidas e nossos sonhos. Talvez
ainda aja tempo. Acorde!
J. C. Zeferino
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