FINITUDE - REQUIEM PARA UM DEFUNTO
Quem
somos e para onde iremos? Somos a soma do que mantemos em nossa mente e
corações até este exato momento, nem mais nem menos.
Caro leitor, estou no momento em que escrevo este texto em um velório. E no intervalo entre as palavras faladas e as pessoas, escrevo Finitude.
Caro leitor, estou no momento em que escrevo este texto em um velório. E no intervalo entre as palavras faladas e as pessoas, escrevo Finitude.
Para o protagonista deste momento o tempo
que já acabou! Este ser, foi no intervalo da sua vida tudo o que ele pensou que
poderia ter sido. Mas eu, cá com meus botões, penso que ele poderia ter sido
muito mais. Mais feliz, mais livre e mais dócil aos aprendizados da
vida...
Acredito que temos um gráfico (mental) de
toda a potencialidade que podemos atingir. Infelizmente a maioria de nós não
tem acesso ou não sabe de sua existência e assim acaba desconhecendo o seu
verdadeiro potencial. Resumindo, se nos autoconhecermos o suficiente, saberemos
que nesse gráfico está escrito que podemos muito mais do que pensamos sobre nós
mesmos! Mas os medos e limitações que nos impuseram ou que inadvertidamente
aceitamos como verdade a nós próprios, nos paralisa, e, não conseguimos viver a
plenitude de tudo aquilo a que poderíamos ter vivido. No caso do defunto o que
ele poderia ter vivido e não viveu. No seu e no meu caso, querido leitor, o que
ainda poderemos viver.
Mas como poderemos nos livrar desses
grilhões que sufocam e aprisionam o nosso ser? Nossos sonhos, nossas reais
possibilidades? A meu ver uma das melhores maneiras de conquistarmos a
liberdade de vivermos todo o nosso potencial de felicidade, seria o
autoconhecimento. Não é tão importante o para onde vamos ou se vamos a algum
lugar (me desculpem os espiritualistas), mas se não cuidarmos de nosso dia a
dia e de nossa vida com dignidade e assim também os mais próximos de nós, nada
adianta chorar a perda dos entes queridos. O viver aqui e agora é o segredo,
mas não simplesmente o viver, o viver consciente, desperto!
Que cada um reflita em como está vivendo,
quais sonhos tem abandonado ou que deixou de ir atrás. A vida não poupa ninguém,
rico ou pobre, famoso ou não. No fim todos vestem um terno de madeira e se
finda o ato de viver e representar o seu papel nessa vida. Então meus amigos,
façamos valer a pena!
www.jczeferino.com J. C. Zeferino
Muito bom o texto para refletirmos...
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