O HOMEM DO ÉDEN


 


    Pobre do homem meramente intelectual. Acha que é um deus, coloca-se acima do seu próprio semelhante. Se alguém se propõe a fazer algo que não seja o que ele sabe fazer, pois seu ego inflamado o faz querer imediatamente invejar e na pior das hipóteses “puxar o tapete” do seu colega do trabalho que fez por merecer com uma ideia mais genial que a dele.

    Oh homem que depende apenas do seu intelecto, acredita ser o maior dentre as criaturas do Multiverso. Conheci doutores que eram ignorantes quando o assunto era a vida. E por outro lado analfabetos das letras que sabiam muito sobre a vida o universo e muito mais.

    O homem só compreenderá isso que a vida é que o mantém e não o contrário quando voltar a ser natural. E o que será ser natural? É voltar ao “Jardim do éden” interior, o Nirvana!

    Constituído das mesmas matérias físico- químicas do Universo o verdadeiro homem revela sua interdependência com o grande Jardim. As promessas do fundamentalismo econômico trouxe fantasias infláveis para os seus desejos. Corrompido em sua realidade mecânica perdeu o seu referencial imaterial capaz de alimentar sua alma. Somente uma perfeita relação de dependência e responsabilidade com tudo o que constitui seu ser este homem será capaz de restaurar todo o Jardim.  
                                                      Por J. C. Zeferino e Cássia Milanez.

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