Zizz e a Mulher em Pó - Comentário de Kyanja Lee
Conheça a divertida história de Zizz
Oriexil, o nosso protagonista de um futuro em que as pessoas são separadas por
castas (dependendo da genética com que são designados, ao nascerem), a quem foi
reservado a tarefa de mero limpador de lixo virtual do sistema T.O.S.C.O, no planeta terra em Megalópole
I. Mas o que o diferencia dos demais, fazendo que supere as dificuldades
impostas pelo onipotente T.O.S.C.O (supercérebro eletrônico controlador do
sistema) e a tirania de Crau, dirigente
de Megalópole I, por pertencer a uma genética nobre?
A
nova tecnologia genética colocou a serviço dos homens e mulheres os maravilhosos
seres em pó, perfeitas réplicas que atendem a todos os fetiches e desejos
sexuais de seus usuários.
Entretanto, estes
fantásticos seres, não estão ao alcance de qualquer um. O que faz de Zizz especial é possuir um
supercomputador quântico,
Mnemósine – cobiçada até por Crau −, que por meio de projeções holográficas (que parecem reais) atende a todas as vontades de seu dono desde
que este nasceu. Seu único defeito? Não poder atender ao desejo de Zizz de
experimentar o prazer do contato físico com uma mulher e, mais especificamente,
de uma inatingível Mulher em Pó. Mal sabe Zizz o quanto Mnemósine sofre (sim,
ela tem sentimentos, o que a diferencia de qualquer outra máquina) com a indiferença
dele. Até que ocorre uma grande reviravolta na vida de todos, quando Zizz obtém
no mercado negro uma Mulher em Pó sem saber que ela tem um defeito de
fabricação.
Uma perfeita sátira e crítica social
sobre a sociedade atual, com seus inúmeros fetiches, superficialidade e coisificação de valores, ao privilegiar objetos em
detrimento de sentimentos.
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